I
Fenece
A via
A cada instante
Que tece
Tua constante
Agonia
Pois se o dia
Passa
E a noite desce
Permanece
Bastante
A alheia
E olvida
Melodia.
Ouvida na praça,
Na seara sem pressa
Da brasa da memória,
Das palavras
Que são tormentos.
Pois não tens
Palavra de brisa
Que refresca os olhos
E acende os sentidos.
Apenas
Aquela senha
Que te ascende
Ao papel de permanente
Sofrente.
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Adriano Guedes
Pai de Thiago e Maria Clara. 44 anos. Acadêmico de Licenciatura em Letras, pelo polo Nova Friburgo da UFF/Cederj. Vencedor do Concurso Polo Poético, nas II e III Jornadas de Letras, realizados em Nova Friburgo (2015-2016). Autor do blog EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO, sobre Genealogia e História. Coordenador da Pastoral da Criança, na Diocese de Petrópolis. Estudou direito na UFF/Niterói e na FESO/Teresópolis. Foi Secretário Municipal de Trabalho e Emprego (2009) e Secretário Municipal de Planejamento e Projetos Especiais (2010-2011), em Teresópolis. Agente de Desenvolvimento Local (ADL) do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Professor de Língua Grega Antiga.